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Ministério Público do Rio pede a prisão preventiva do goleiro Bruno

29/07/2010 às 01:07

O Ministério Público requereu, no fim da noite desta terça-feira, o pedido de prisão preventiva do goleiro Bruno, do Flamengo, e de seu funcionário, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. O pedido está sendo analisado pelo juiz de plantão do Fórum da capital.

Por cerca de 8h, o menor, de 17 anos, que é primo do atleta rubro-negro, prestou depoimento da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Ele confirmou que sequestrou a estudante Eliza Samudio, ex-namorada do jogador, com ajuda de Macarrão, e que ela estaria morta.

O menor admitiu ter dado uma coronhada em Eliza com uma pistola, mas contou que isso aconteceu por causa de uma discussão e que nada estava premeditado. A morte da jovem teria acontecido em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

Ainda em depoimento, o menor disse que o sequestro aconteceu num sábado, em um hotel na Barra da Tijuca, mas não soube precisar exatamente a data. O carro usado foi a Land Rover, de Bruno.

Apesar deste pedido de prisão preventiva, o delegado da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, Felipe Ettore, disse que tudo precisaria ser feito por Minas Gerais.

“Mandamos o depoimento do menor para Minas Gerais e fizemos o seu pedido de apreensão. O pedido de prisão de qualquer pessoa sairá por eles, que estão comandando a investigação. Estamos aguardando as diligências”, salientou.

Procurado pela reportagem em Belo Horizonte, a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais informou o seguinte: “Hoje (terça-feira) não confirmo isso. Amanhã não sei, ainda não vivi o amanhã”, limitou-se.

No início da tarde desta terça-feira, a Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro foi acionada por policiais mineiros que investigam o desaparecimento de Eliza. Após denúncia anônima, uma equipe de investigadores apreendeu o menor na casa do goleiro, no Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste da cidade carioca.

Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho. À polícia, amigos da jovem disseram que ela viajou do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite do goleiro, com quem se encontraria justamente no sítio do goleiro, no município mineiro de Esmeraldas. A Polícia Civil mineira recebeu telefonema anônimo avisando que Eliza teria sido espancada e morta na propriedade de Bruno.

O filho de Eliza, um bebê de quatro meses, foi visto no sítio de Bruno por policiais, de acordo com a delegada Alessandra Wilke, presidente do inquérito. A Polícia deixou o local e, quando retornou, não encontrou a criança. O bebê foi localizado no último dia 26 de junho, em uma favela em Contagem, na divisa com Ribeirão das Neves, em companhia de conhecidos de Bruno e de sua mulher, Dayane Fernandes. Ela responde a inquérito por subtração de incapaz.

 

uol

 

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