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Bancários paralisam atividades de sete agências na Capital

21/09/2010 às 15:09

Os bancários da paraíba estão mobilizados e demonstram disposição para a deflagração de uma greve geral por tempo indeterminado. Eles protestam contra falta de propostas e as sucessivas negativas dos banqueiros. Em declaração o presidente do sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, afirmou que se as negociações não andarem, até a próxima quarta-feira, (22), os bancários devem entrar em greve a partir do 29, por tempo indeterminado.

Nesta terça-feira, (21), os bancários paralisam as atividades de sete agências bancárias em João Pessoa, até as 11h, sendo duas da Caixa Econômica Federal (Cabo Branco e Tambaú) e cinco do Banco do Brasil (Praça 1817, João Pessoa, Treze de Maio, Varadouro e Tambaú), em protesto contra a intransigência dos banqueiros.

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirmam que fizeram quatro rodadas de negociação da Campanha 2010, sem que os bancos apresentassem qualquer proposta paras as principais reivindicações dos trabalhadores: reajuste de 11%, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, elevação dos auxílios refeição/alimentação e creche/babá, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio educação e segurança contra assaltos.

O sindicato alega ainda, que, tanto os representantes da Caixa Econômica Federal quanto os do Banco do Brasil frustraram os representantes dos bancários nas reuniões do dia 17 de setembro, que não avançou em nada, tendo sido marcadas novas reuniões para o dia, (23). A negociação com os representantes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) acontecem nesta terça-feira, (21), em Fortaleza, CE.

"De um lado, a arrogância e prepotência dos banqueiros e do outro lado a insatisfação dos bancários com as sucessivas negativas dos patrões são os ingredientes para a deflagração de uma grande greve se os bancos não apresentarem uma proposta global", concluiu Marcos Henriques.
 

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