A crise no futebol do Liverpool pode estar perto do fim. Passando por grande crise financeira, o clube estava procurando um comprador há algum tempo. Nesta quarta-feira, o clube anunciou que encontrou quem o comprasse e a equipe será de propriedade da New England Sports Ventures (NESV), dona do Boston Red Sox, terceiro time mais vencedor da história da MLB (liga profissional de beisebol americana). O Liverpool foi vendido por 477 milhões de dólares.

Apesar do anúncio do acordo, o Liverpool deixou claro em seu site oficial que a venda ainda precisa ser aprovada pela organização do Campeonato Inglês, algo que o time lamenta, mas sabe que é necessário.

O presidente do Liverpool, Martin Broughton afirmou que está muito feliz com a conclusão do processo. “Eu estou muito alegre que conseguimos, com sucesso, concluir este processo de venda que foi difícil e extenso. O comitê decidiu aceitar a proposta da NESV na base que foi a que melhor se encaixou com os critérios que nós estabelecemos originalmente para um novo dono. A filosofia da NESV é vencer e eles demonstraram isso com o Red Sox”, comentou o mandatário.

Segundo ele, a proposta dos americanos para o clube é muito boa. “Nós nos encontramos com ele em Boston, Londres e Liverpool durante diversas semanas e eu estou imensamente impressionado com o que eles já conquistaram e com a visão deles para o Liverpool”.

O presidente ainda lamentou a postura dos atuais donos do clube, Tom Hicks e George Gillett, que tentaram remover dois diretores do clube para que a proposta não fosse aceita. “Removendo este fardo da venda e das dívidas (que são zeradas com os novos donos), a oferta vai deixar com que nós nos foquemos em investimentos no time. Eu só estou desapontado que os donos tentaram tudo para prevenir este acordo de sair e que precisemos passar pelos procedimentos legais para completar a venda”, disse Broughton.

O Liverpool não vem em boa fase dentro ou fora do campo. Além da crise com seus atuais donos e das dívidas, o clube ocupa apenas a 18 posição no Campeonato Inglês, amargando a zona de rebaixamento.

Gazeta Press