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De Novo: Justiça leva do Campinense até as doações

04/11/2010 às 21:11

Campina Grande, PB – O Campinense Clube está novamente com o Estádio Renato Cunha Lima vazio. A Justiça do Trabalho esteve, durante toda a manhã desta quinta-feira (04), na sede do clube cumprindo com ordens de apreensão de bens.

De lá, levaram novamente tudo o que se viu pela frente. Todo o material esportivo, móveis e eletrodomésticos recebidos, grande parte, por doação foram novamente apreendidos para posterior leilão.

Segundo o presidente em exercício, Ademilson Dari, a ação já era esperada e previsível. “O clube foi notificada na semana passada, tentamos resolver o problema junto ao departamento jurídico do clube, mas não conseguimos”, explicou.

O gerente financeiro do rubro negro, Roberto Chicó, esteve presente durante a ação. Em contato por telefone, ele informou que está nesta tarde junto com os advogados do clube na sede da Justiça do Trabalho tentando reverter a situação.

Não foram informados valores ou nomes referentes ao processo, mas sabe-se que a dívida do Campinense já soma mais de 1 milhão de Reais, tendo o Presidente Rômulo Leal (neste momento licenciado), já informado meses atrás que o montante chegaria a cerca de 10 milhões de Reais.

Em meio aos problemas, Dari salientou que estes não foram originados na gestão atual e que estão tentando resolve-los como possível for. “O Campinense tem que ser repensado. É preciso parar esse paradigma de improviso, de faz de qualquer jeito, de oba-oba. É preciso um trabalho sério, sem amadorismo, e estamos fazendo tudo de acordo com esta forma de pensar e de agir”.

O presidente em exercício ainda fez questão de afirmar que Rômulo Leal nada tem a ver com estes problemas, assim como todo o restante da diretoria, mas que estão fazendo o que podem para solucionar o que antigas diretorias deixaram de herança.

De acordo com Chicó, mais informações a respeito do fato serão repassadas pelo clube no fim do dia. Sabe-se agora que a equipe precisa mais uma vez de sua torcida para reabilitar um dos maiores times da Paraíba.

Esta é a segunda vez que bens são apreendidos no Campinense. No dia 29 de abril, dois montantes fixados em R$ 704.993.25 e 1.0006,267.87 foram requeridos em nome de Gustavo Ratunde de Carvalho e outros, e Rinaldo Fernandes e outros, respectivamente. Tanto neste como no de agora, o despacho foi assinado pelo juiz Claudio Pedrosa Nunes.

 

Foto: pbagora

Wênia Bandeira

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