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Trabalhadores da Maternidade Dr. Peregrino Filho e do Hospital Regional de Patos vivem novo drama à espera dos salários

12/08/2019 às 15:08

Trabalhadores da Maternidade Dr. Peregrino Filho e do Hospital Regional de Patos vivem novo drama à espera do recebimento dos salários referentes ao mês de julho de 2019. Muitos deles estão sem salários e outros receberam apenas frações até esta segunda-feira, dia 12 de agosto.

Na Maternidade Dr. Peregrino Filho, alguns trabalhadores receberam proporcional aos dias trabalhados para a empresa GERIR, que administrava de forma terceirizada o órgão do Governo do Estado da Paraíba. Os valores variaram entre R$ 180,00 a R$ 300,00 em muitos casos e revoltou servidores, pois o Governo João Azevedo (PSB) rescindiu o contrato com a GERIR e a empresa pagou até a data que esteve com vínculo na Secretaria de Saúde do Estado.

Em nota, o Governo do Estado da Paraíba definiu a Organização Social Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui, de São Paulo, para administrar a Maternidade Dr. Peregrino Filho pelo período de 06 meses em caráter emergencial. O fato foi publicado no Diário Oficial do dia 24 de julho de 2019. Ainda de acordo com a nota, todos os trabalhadores serão recontratados. Na maternidade está havendo também teste seletivo para preenchimento de outras vagas para suprir a demanda.

No Hospital Regional de Patos a situação é de apreensão e revolta, pois além de não se ter definição alguma sobre como será administrado o órgão, os trabalhadores estão sem salários e sem informação. O Governo do Estado da Paraíba fez publicação no Diário Oficial com mudanças no quadro administrativo, mas, de acordo com fontes, foi apenas para dar legalidade para a rescisão de contrato com a GERIR. Desde então, a situação de informações ficou cada vez pior.

No dia 19 de agosto haverá uma reunião com o Procurador do Estado da Paraíba, representantes da Justiça do Trabalho e líderes dos sindicatos das categorias de trabalhadores. O objetivo será para resolver pendências na justiça trabalhista do Hospital Geral de Taperoá, que estava administrado pelo Instituto GERIR, porém, assuntos dos demais órgãos, tais como Maternidade Dr. Peregrino Filho e Hospital Regional de Patos podem vir à tona.

 

 

Jozivan Antero – Patosonline.com

 

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