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Contando com a experiência de ex-São Paulino, Treze espera surpreender o São Paulo

15/02/2011 às 16:02

Campina Grande, PB, 15 (AFI) – Um abismo separa o Treze-PB de seu primeiro adversário na Copa do Brasil, o São Paulo. Com um elenco modesto, recheado de caras desconhecidas do próprio Nordeste e do Interior de São Paulo, o Galo da Borborema, como é conhecido, tenta surpreender um dos clubes com melhor estrutura e elenco do futebol brasileiro.

Somente o salário do goleiro Rogério Ceni, que gira em torno de R$ 250 mil mensais, já seria o suficiente para quitar toda a folha salarial do Galo da Borborema. E ainda sobrariam uns “trocados” para a premiação. Estima-se que os gastos do Treze com salário são de R$ 200 mil.

Estes números, contudo, não são suficientes para intimidar o valente clube alvinegro, que é comandado pelo cearense Marcelo Villar. Conhecido em São Paulo por trabalhar no Palmeiras-B e treinar interinamente o time principal, ele conhece o Galo como a palma de sua mão.

Afinal, esta é a terceira passagem do treinador pelo clube. Ele trabalhou em 2008 e em 2009. Teve uma rápida passagem pelo Mixto-MT e, em 2009 mesmo, retornou ao time de Campina Grande, onde encontra-se desde então.

"Gosto de estar com os jogadores. Defendo a 'família' dentro do futebol. Todos devem falar a mesma língua para que em campo conquistemos os resultados positivos. Esta é a nossa filosofia", discursa o treinador.

Se o elenco está repleto de jogadores desconhecidos, em sua maioria, Villar conta com a experiência de um jogador que já atuou no São Paulo. Trata-se do atacante Warley, de 33 anos.

Revelado no Atlético-PR, ele já passou por São Paulo, Udinese-ITA, Grêmio, São Caetano, Palmeiras, entre outros. Em seu auge, chegou a defender a Seleção Brasileira em 16 oportunidades, anotando dois gols.

História
O time atual até pode ser modesto, mas a história do Treze é rica e seu domínio no campeonato local é visível nos últimos anos. Com uma estrutura superior aos do rivais, o Galo conquistou cinco dos últimos 11 estaduais. Seu arquirrival Campinense conquistou dois e o rival da capital Botafogo apenas um neste período.

Na contagem total, entretanto, o clube segue em desvantagem com relação aos principais adversários. O Bota ainda é o maior vencedor com 25 títulos, seguido da Raposa, com 17. O Galo está na terceira colocação, com 14 taças.

Na Copa do Brasil, em 2005, o time paraibano surpreendeu ao chegar até as quartas-de-final. Após deixar para trás Ulbra-RS, São Caetano e Coritiba, a equipe alvinegro parou no vice-campeão Fluminense, apenas nas cobranças de pênalti. Cada clube venceu um jogo por 1 a 0, mas nas penalidades, o Flu venceu por 9 a 8.

Em 2011, o Treze ainda está com 100% de aproveitamento. Nos três jogos que realizou, até agora, no Estadual, venceu Auto Esporte, por 4 a 0; a Desportiva, por 1 a 0; e o Esporte, por 2 a 1. Resultados que o garantem na liderança, com nove pontos.

Ficha técnica:

Nome: Treze Futebol Clube
Fundação: 7 de setembro de 1925
Apelido: Galo da Borborema e O Mais Querido
Presidente: Fábio Azevedo
Estádio: Estádio O Amigão, em Campina Grande
Títulos: 15 Campeonatos Paraibanos e 3 Copas da Paraíba
Colocação no Estadual 2011: Líder, com 9 pontos

Time base
Marcello Galvão; Tigrão, André Lima, Ranieri e Paulinho Potyguar; Márcio Pinho, Tiago Almeida, Laércio e Júlio César; Cléo e Warley
Técnico: Marcelo Villar

 

Da redação com AFI

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