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Dengue: é preciso cobrar do poder público e ficar atento as formas de transmissão e sintomas

12/03/2011 às 00:03

O poder público e a população devem agir de mãos dadas para combater a dengue, pelo menos este é um dos caminhos essenciais.

Em Patos, a parceria parece que não está acontecendo como deveria ser em virtude dos muitos casos constatados e sendo assim alguma coisa precisa engrenar para funcionar melhor.

Levanto a seguinte questão: estaria existindo a falta de infra-estrutura aliada a deficiência da rede de saúde? 

Os nossos maus hábitos como população somado às ações inadequadas do poder público?

Perguntas reflexivas que necessitam respostas bem pensadas. O que assistimos hoje, pelas inúmeras reclamações e denúncias em emissoras de rádios é de que os casos da doença aumentam na minha amada cidade de Patos.

A falta de colaboração da população produz condições para a proliferação do mosquito, mas do ponto de vista do poder público ainda somos deficitários para combater um simples inseto.

Talvez os casos registrados em Patos, já tenham servido de estatísticas em outros anos e como já sabemos esses fatores se repetem contribuindo para que a população adoeça e é quando aparece mais uma falha na estratégia de combate à dengue: a deficiência da rede de saúde básica.

A população procura assistência médica e não encontra ou quando encontra é atendida de forma inadequada. O paciente com dengue clássica deveria ser atendido pela rede básica, mas ela não funciona.

Aí eles são encaminhados para os hospitais de referência, que deveriam atender apenas os casos mais graves, mas ficam abarrotados com vários doentes. 

A única forma para acabar definitivamente com a dengue é a chegada da vacina. Fora isso, é insistir, continuar cobrando do poder público e ficar atento as formas de transmissão e aos sintomas.

De certeza apenas aquela que nos atormenta: a doença vem aumentando embora não seja ainda uma epidemia, mas uma possibilidade diante dos novos casos que a cada dia são registrados.

 

 

Da Redação: Marcelino Neto

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