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Bruno deve responder por homicídio triplamente qualificado

29/07/2010 às 01:07

Segundo a polícia, hoje Bruno, Neném e Macarrão não devem prestar depoimentos. Deve ser feita a coleta de material genético. Os primeiros depoimentos serão colhidos individualmente.

O advogado de Neném deixou o caso após conversar com o cliente, alegando problemas pessoais.

Bruno e o amigo Macarrão também tiveram prisão decretada no Rio de Janeiro, pelo sequestro denunciado pela própria Eliza Samudio, em outubro do ano passado.

Na chegada ao aeroporto, o goleiro Bruno e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, aparecem pela primeira vez algemados.

Às 21h50, o avião da Polícia Civil de Minas Gerais decola do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em direção ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, levando o goleiro Bruno e o amigo Macarrão. Os dois devem ser ouvidos já nesta sexta-feira.

Os dois acusados ficaram pouco mais de 24 horas presos no Rio de Janeiro. No início da tarde de quinta-feira, eles foram transferidos da divisão de homicídios, na Barra da Tijuca, para o presídio Bangu 2, ambos na zona oeste.

Antes das 20h, policiais mineiros chegaram ao presídio com a autorização da Justiça do Rio de Janeiro para a transferência imediata de Bruno e Macarrão.

O juiz concluiu que o crime de sequestro investigado no Rio de Janeiro tem relação com o crime de homicídio, de competência da Justiça de Minas Gerais. A polícia fluminense já concluiu o inquérito que investigava o sequestro de Eliza.

"A investigação do Rio de Janeiro sobre sequestro acabou. O inquérito está seguindo para a Justiça. [Bruno] foi indiciado por ser mandante do crime de sequestro, arrebatamento e o cárcere da vítima Eliza", explica o delegado/RJ Felipe Ettore.

Minutos depois da transferência dos dois para Minas Gerais, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de Bruno e Macarrão. Neste caso, pelo sequestro e cárcere privado de Eliza, em outubro do ano passado. A decisão pode manter os acusados presos até o julgamento.

Na sentença, o juiz afirma que Bruno e seus seguranças têm usado meios violentos para resolver qualquer problema. Por isso, é chegada a hora de interromper este caminho criminoso eleito por ambos os réus.

Para especialistas, mesmo se o corpo de Eliza Samudio não aparecer Bruno pode ser condenado.

“É possível haver processo, julgamento, sem cadáver”, aponta o procurador e professor de Direito Penal/UERJ Arthur Gueiros.

Nesta quinta-feira, o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, que defendia Bruno, anunciou que deixou o caso: “Como estava defendendo o patrimônio do clube , e clube resolveu suspender o contrato do atleta, agora há um conflito de interesses. Eu tenho que deixar a causa”.

 

Página do Bom dia Brasil

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