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PT adia indicação de nome para compor chapa de Maranhão

29/07/2010 às 01:07

A Executiva Estadual do PT se reuniu na noite da terça-feira (11), na sede do partido, para discutir alternativas para que a legenda participe da chapa majoritária do governador José Maranhão, mas não chegou a um consenso. Após mais de quatro horas de reunião a portas fechadas, o partido não indicou nenhum nome como opção para a vice-governadoria e convocou novo encontro para 12 de junho.

Durante a reunião, os petistas decidiram por maioria manter a aliança com o governador José Maranhão e indicar o candidato a vice-governador. Quinze dos 17 membros da executiva compareceram à sede do PT.

O membro da executiva estadual e superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, defendeu a tese de aliança com o PSB tendo em vista que o pré-candidato ao governo, Ricardo Coutinho, garantiu que o PT teria espaço na chapa majoritária ou na vaga de vice-governador ou para o Senado. Mas a proposta foi voto vencido pelo grupo comandado pelo presidente estadual da legenda, deputado estadual Rodrigo Soares.

A executiva também discutiu a perda de espaço no governo José Maranhão para o PTB e para novos aliados. De acordo com Júlio Rafael, o vice-governador Luciano Cartaxo fez um discurso duro ao reafirmar que foi rifado pela direção estadual do PT após o encontro estadual que indicou seu nome para a vice e descartou qualquer possibilidade de disputar a indicação para a vice-governadoria.

Conflitos

O vice-presidente estadual do PT, Anísio Maia, acusou ontem que ex-cassistas e adesistas de última hora estão com mais prestígio no governo do que qualquer militante do PT. Ele denunciou que deputados do PMDB estão negociando cargos com petistas em troca de apoios para suas candidaturas à reeleição.

“Estamos sendo triturados pelo PMDB por um mecanismo perverso. Isso é chantagem e um estupro político”, disparou Anísio Maia.

De acordo com o vice-presidente do PT a chantagem está sendo nos municípios de Aguiar, Teixeira, Maturéia, Coremas, Mamanguape e outros. Ainda de acordo com Anísio Maia, a forma com que Luciano Cartaxo foi tratado pelo PMDB foi, no mínimo, desrespeitosa e o pior é que em qualquer crítica do partido o militante é taxado de “Ricardista”.

 

Clóvis Gaião - Jornal da Paraíba

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