Sindicato afirma que faltaram condições mínimas de trabalho durante campanha antirrábica na cidade de Patos
Faltaram luvas, focinheiras, planejamento, tendas, material de limpeza e ainda havia pouco efetivo para dar conta da campanha antirrábica. Foi essa a avaliação feita pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) para a explicação dos inúmeros problemas na vacinação de cães e gatos ocorrida no sábado, dia 01.
De acordo com o vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, a campanha de vacinação antirrábica na cidade de Patos causou transtornos para a população e mais ainda para os servidores e demais envolvidos na ação. “Onde não se tem planejamento, não tem avanço! O que nós constatamos por parte da Secretaria de Saúde do Munícipio, da Vigilância Sanitária, Ambiental e Prefeitura, que é o responsável direto por esse programa de vacinação antirrábica, inclusive vem recursos do Governo Federal para isso. A falta de estrutura no dia da campanha foi comprovada”, relata Gonçalves.
O vice-presidente do SINFEMP observou que as Unidades Básicas de Saúde deveriam estar sendo usadas como ponto de apoio, no entanto, pela ausência de tendas e uma melhor infraestrutura, devido ao sol causticante, a população exigiu ser tratada com dignidade para que seus animais fossem vacinados. “Aconteceu essa debilidade e o que é pior: os companheiros sem as mínimas condições de trabalho; sem luvas, sem equipamentos de Proteção Individual, sem focinheira para os animais. Ao invés da Secretaria assumir a real situação do dia da vacinação, a Secretaria parte para ameaças aos servidores”, confessa José Gonçalves.
“A Secretaria quer um ‘bode expiatório’ pra encobrir a sua desorganização. Os servidores foram jogados nestas condições e o SINFEMP não aceita que os trabalhadores sejam culpados. Outros servidores relatam que não existe nem material de limpeza nas Unidades de Saúde”, comenta Gonçalves.
Por Jozivan Antero – Patosonline.com