Estudantes e direção avaliam a implantação da Escola Cidadã na Escola Estadual Monsenhor Manuel Vieira, em Patos
Após muita polêmica envolvendo a implantação do projeto Escola Cidadã na Escola Estadual Monsenhor Manuel Vieira, conhecida por CEPA, os estudantes e a direção concederam entrevista nesta sexta-feira, dia 03, para avaliar as primeiras semanas de aulas.
As críticas se deram em relação a falta de estrutura para abrigar com dignidade os estudantes, professores e funcionários durante todo o período da escola em tempo integral, ou seja, com aulas e atividades começando a partir das 07 da manhã até às 5h00 da tarde. Refeitório inadequado, salas de aulas sem sistema de ar-condicionado, banheiros sem chuveiros, além de falta de espaço para atividades extras e saída de professores tradicionais devido a exigência dedicação exclusiva, foram os principais pontos negativos apresentados.
As aulas tiveram início sem a estrutura adequada, no entanto, a reforma necessária na rede elétrica começou a ser feita para receber 30 ar-condicionado do tipo Split. Um transformador também foi adquirido e aguarda instalação por parta da Concessionária de Energia Elétrica Energisa. Banheiros e o refeitório ainda aguardam melhorias.
A diretora do CEPA, Tânia Bezerra, relatou que toda mudança provoca reação, mas a escola está se adaptando ao projeto. “É difícil, é. Mas é viável? Também é. Tem problema, mas a gente está suprindo esses problemas no dia a dia. A partir do momento que a gente vai conhecendo esses problemas a gente vai dando uma solução para que a escola funcione da melhor maneira possível”, disse Tânia. Ela também comentou que está sendo finalizado a parte dos serviços de eletricidade para dar início aos demais serviços, tais como banheiros, refeitório e outros.
Tânia Bezerra esclareceu que o CEPA tem mais de 800 estudantes matriculados. Falando sobre a perda de professores que não puderam estar em tempo integral, a diretora lamentou o fato.
A estudante Rafaela Araújo, do 1º D, falou que o começo foi difícil por não estar adaptada ao projeto, mas agora está bem. A garota se queixou do pouco tempo para o horário do almoço e das salas de aula de temperatura elevada no período do meio dia e a tarde. “Com a turma já tá tudo melhor. As críticas são com relação ao lanche e essas coisas. Quando vai lá para o meio dia, a sala fica pegando fogo e não tem quem aguente. Mas a escola está dizendo que vai ter ar-condicionado aí fica bom”, comenta Rafaela.
Edson dos Santos, estudante do CEPA, disse que a questão do horário do lanche e o problema de quando falta professor é o que atrapalha.
Por Jozivan Antero – Patosonline.com
OUÇA entrevista com Tânia Bezerra, Rafaela Araújo e Edson dos Santos: