Rivalidade. Esse foi o principal motivo que levou diversos funcionários públicos federais das empresas Correios, DNOCS e DNER a fundarem o Nacional de Patos em 23 de dezembro de 1961, com o objetivo principal de se confrontar com o Esporte que na época era considerado o bicho papão de toda região das espinharas.

Primeiro elenco do Nacional

Liderado por Geraldo Dinoá (funcionário dos Correios) e outros membros, o grupo de empregados se reunia nas empresas em que trabalhavam, objetivando formar uma equipe forte para encarar o time mais odiado da região, pois que tentava desafiar o Esporte, acabava sendo esmagado completamente.

Na mesma data em que foi decretada oficialmente a sua fundação, Geraldo Dinoá foi eleito por unanimidade o primeiro presidente do clube e Cícero Miguel foi também nomeado a ser o primeiro treinador, cujos jogos eram realizados no campo do Colégio Diocesano de Patos, atual Monsenhor Manoel Vieira.

O nome Nacional foi decretado ao clube, devido o grupo de atletas e membros da diretoria ser formado por funcionários federais que atuavam na cidade de Patos.

As primeiras cores do uniforme eram verde e amarela, sendo que com  alguns anos depois (1965), o padrão teve que ser alterado por exigência da Federação Paraibana de Futebol quando o time patoense optou em participar pela primeira vez do Campeonato Paraibano e como somente a Seleção Brasileira tinha o privilégio de usar as cores verde e amarela, o Nacional passou a usar verde e branco.

Os primeiros atletas que defenderam o Nacional: Zé Canário, Zamba, Jader Mamede, Inacinho, Genor, Chico Bizurico, Bastinho Firmino, Cicero Miguel que atuava na condição de treinador e jogador, Milton, Coremas, Edjaime, Joquinha, Expedito dos Correios, Luiz de João Cosme, Anchieta.

Com o poucos meses após a fundação do Nacional, apareceram outros destaques, tais como, Lulú, Dissor, Perequeté, Mario Moura, entre outros atletas que também se destacaram em outras regiões brasileiras.

Nas décadas de 70, 80, 90 até os tempos atuais, outras figuras importantes do futebol patoense foram destaques, a exemplo de Clóvis, Messias, Petrônio Lucena, Neto Bocão,  João Grilo, Dinaldo Wanderley, Menon, Edmundo, Lima, Carlão Néo, Tico Cosme, Pistola, Zé Pereira.

Durante os 49 anos de fundação, o Nacional foi 5 vezes vice-campeão paraibano, chegando ao título máximo em 2007, tendo José Ivan como presidente, sendo que em 2008, o Canário do sertão conquistou mais um título estadual, sendo desta vez a Copa Paraíba e em 2010, os garotos Sub-18, conseguiram mais um titulo inédito para a cidade de Patos ”Campeão da Copa Paraíba de Juniores”

Atualmente, os garotos nacionalinos se preparam para representar o futebol paraibano na Copa São Paulo de Juniores que começa na primeira semana de janeiro.

Presidentes que já administraram o Nacional

José Geraldo Dinoá

Sargento Nélio

Dr. Amaury Silva

Dr. Bacamarte

Seu Domingos

Vilmar Lemos Maranhão

José Lacerda

Dr. Alcides Candeia

Dedé Jaruzo

Zireton Candeia

João Lugo (JK)

Flávio Santos (Seu Barba)

João Francisco

Antonio Pergentino

Dr. Francisco Rodrigues (Tiquinho)

João da Mata

Petrônio Lucena

Amadeu Mendes (3 vezes)

Germiniano Raimundo (Touro)

João Batista Silva (João Grilo)

Wilson, Zé Hilton e Parrela (Junta Administrativa)

Manoel Messias (Marrêta)

Josè Roberto (Robertão)

João Monteiro

Dr. Celso Nóbrega

José Ivan dos Santos (de 2005 até hoje)

Fonte: Francisco Sales _ futebolsertanejo